Data: 16-02-2012
Criterio:
Avaliador:
Revisor: Tainan Messina
Analista(s) de Dados: CNCFlora
Analista(s) SIG:
Especialista(s):
Justificativa
Espécie de subarbusto com ramos volúveis encontrado em cerrados e campos rupestres de Minas Gerais. Distribuição restrita, extensão de ocorrência de 14.969 km² e área de ocupação de 96 km². Apresenta populações abundantes em Ouro Preto e no Parque Estadual do Ibitipoca. Conhecida ao menos de doze situações de ameaça, em Aiuruoca, Belo Horizonte, Brumadinho, Caeté, Catas Altas, Lima Duarte, Moeda, Nova Lima, Ouro Branco, Ouro Preto, Passa Quatro e Santa Bárbara. Coletada com frequência crescente entre 1945 e 2008. Quase ameaçada devido a atividade mineradora e incêndios, mas o número de situações de ameaça conhecida não insere entre as espécies ameaçadas.
Atenção: as informações de taxonomia atuais podem ser diferentes das da data da avaliação.
Nome válido: Ditassa linearis Mart.;
Família: Apocynaceae
Sinônimos:
É abundante no Parque Estadual do Ibitipoca (Monguilhott, 2006)
Minas Gerais (Koch; Rapini, 2011). É comum nas serras ao redor de Ouro Preto (Konno, 2005) e no Parque Estadual do Ibitipoca (Monguilhott, 2006).
Subarbusto, ramos volúveis a prostrados. Coletada com flores de novembro a abril e frutos em fevereiro e maio (Konno, 2005).
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Detalhes
A grande quantidade de áreas pouco alteradas ao longo de todo o corredor da Cadeia do Espinhaço e o recente reconhecimento de sua importância com a criação da Reserva da Biosfera do Espinhaço apontam para a necessidade de se atuar com rigor na ordenação da ocupação do solo em todo este corredor, sobretudo controlando a especulação imobiliária e o turismo desordenado e o desmatamento para carvoaria e, em certas áreas, a mineração (Madeira; Ribeiro, 2009). Por sua expressiva beleza cênica e atrativos naturais, esta região vem se constituindo num alvo de mudanças socioespaciais ocasionadas pelo afluxo cada vez maior de visitantes e turistas, além da crescente ocupação caracterizada pelas segundas residências de lazer. Tal fluxo turístico e ocupação exógena adquiriu expressão a partir do final dos anos sessenta e vem aumentando significativamente nos dias atuais (Oliveira, 2002).
1.7 Fire
Detalhes
Em Minas Gerais, entre as ameaças aos campos rupestres e de altitude estão os incêndios que aumentam em virtude da combinação do uso do solo para pastagens e invasão de capim-gordura (Melinis minutiflora) (Alves; Silva, 2011).
1.2.2.3 Sub-national level
Situação: on going
Observações: Vulnerável. Lista vermelha da flora de Minas Gerais (COPAM-MG, 1997).
- KOCH, I.; RAPINI, A. Apocynaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil, Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponivel em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2011/FB004556>.
- MONGUILHOTT, L. Apocynaceae do Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais, Brasil. Dissertação de Mestrado. São Paulo, SP: Universidade de São Paulo, 2006.
- ALVES, R. J. V.; SILVA, N. G. O Fogo é Sempre um Vilão nos Campos Rupestres?. Biodiversidade Brasileira, v. 1, n. 2, p. 120-127, 2011.
- RAPINI, A.; FONTELLA, J.P. Apocynaceae (Asclepiadoideae). Plantas da Floresta Atlântica, p. 132-140, 2009.
- MADEIRA, J. A.; RIBEIRO, K. T. PLANO DE MANEJO DO PARQUE NACIONAL DA SERRA DO CIPÓ E ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL MORRO DA PEDREIRA, Brasília, DF, p.1-92, 2009.
- OLIVEIRA, H.G. Construindo com a paisagem: um projeto para a Serra do Cipó. In: MURTA, S.M.; ALBANO, C. Interpretar o patrimônio: um exercício do olhar. Belo Horizonte, MG: UFMG; Território Brasilis, 2002.
- KONNO, T. U. P. Ditassa R.Br. (Apocynaceae: Asclepiadoideae) no Brasil. Tese de Doutorado. São Paulo, SP: Universidade de São Paulo, 2005.
CNCFlora. Ditassa linearis in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora.
Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Ditassa linearis
>. Acesso em .
Última edição por CNCFlora em 16/02/2012 - 17:45:32